Sou simplesmente apaixonada pelo filme e pelo livro "As Pontes de Madison". O livro é do autor Robert James Waller e o filme é dirigido pelo Clint Eastwood e tem no elenco a maravilhosa Meryl Streep e o próprio Clint.
“As Pontes de Madison" conta a história do fotógrafo Robert Kincaid (Clint Eastwood) que é contratado pela revista National Geographic para tirar fotos das belas pontes do condado de Madison, Iowa. Perdido, ele pede informações na fazenda dos Johnsons onde conhece Francesca Johnson (Meryl Streep - indicada ao Oscar em 1996 por este filme), que é uma dona de casa, casada há quinze anos e com dois filhos adolescentes. Duas vidas unidas pelas estradas do destino. Dois mundos completamente diferentes. Robert e Francesca se entregam a um inesperado romance, uma paixão que surge apenas uma vez na vida. Talvez, a única chance para ambos de viver um grande amor, mesmo que este dure apenas quatro dias.
Este filme é maravilhoso, é tão intenso que você acaba mergulhando na história, torcendo pelos dois e rezando para que um dia você chegue perto de viver algo similar, de sentir um amor como as personagens do filme. Não preciso dizer que toda a vez que vejo este filme, e já vi no mínimo umas 10 vezes, eu choro de chegar a soluçar, é muita emoção.
Não quero contar o filme inteiro para vocês, mas tem uma, dos milhares de cenas, que eu acho maravilhosa, que é quando Francesca tenta explicar para Robert porque não pode deixar a sua família.
O diálogo é este:
Robert: - Você não vem comigo, não é mesmo?
Francesca: - Não importa quantas vezes eu revire isso na cabeça, nunca parece ser a coisa certa.
Robert: - Para quem?
Francesca: - Para todos.
Francesca: - Eles não sobreviveriam à fofoca. E Richard nunca conseguiria entender isso. Francesca: - Iria parti-lo ao meio. Ele não merece. Ele nunca magoou ninguém.
Robert: - Ele pode começar vida nova. As pessoas mudam.
Francesca: - Essa fazenda é da família dele há mais de 100 anos. Richard não sabe viver fora daqui. E meus filhos...
Robert: - Já estão crescidos. Você mesmo disse que não falam com você.
Francesca: - É não falam muito. Mas Carolyn só tem 16 anos. Está prestes a descobrir esse mundo ela mesma.
Francesca: - Vai se apaixonar e tentar construir uma vida com alguém.
Francesca: - Se eu for embora que tipo de exemplo vou dar?
Robert: - E quanto a nós?
Francesca: - Bem no fundo, você sabe que no instante que sairmos daqui tudo vai mudar. Robert: - Sim pode ser. Para melhor.
Francesca: - Não importa a distancia que eu tome desta casa vou sempre carregá-la comigo.
Francesca: - Vou senti-la quando estivermos juntos.
Francesca: - Vou começar a culpar você pelo sofrimento.
Francesca: - E então, mesmo esses quatro dias maravilhosos vão parecer algo sórdido, um erro.
Robert: - Você acha que o que aconteceu conosco acontece com qualquer um?
Robert: - Esse sentimento que sentimos um pelo outro?
Robert: - Mal somos dois nesse momento. Algumas pessoas buscam isso a vida toda e nunca encontram, outros nem acham que exista.
Robert: - Você vai me dizer que o certo é isso? Desistir de tudo?
Francesca: - Somos as escolhas que fizemos Robert.
Francesca: - Você não entende. Não Vê?
Francesca: - Ninguém entende que quando uma mulher resolve se casar e ter filhos por um lado sua vida se inicia, por outro termina.
Francesca: - Você constrói uma vida de detalhes e simplesmente para, fica imóvel para que os filhos se movimentem e quando vão, levam sua vida de detalhes com eles.
Francesca: - Espera-se que você retome sua vida, mas do que gostava?
Francesca: - Ninguém perguntou nesse meio tempo. Nem você mesmo.
Francesca: - Você nunca imagina que um amor assim possa acontecer com você.
Robert: - Mas agora que aconteceu...
Francesca: - Quero ficar com ele para sempre.
Francesca: - Quero amá-lo do jeito que amo agora a vida toda, entretanto se formos embora perdemos tudo.
Francesca: - Não tenho como fazer sumir uma vida e criar outra nova.
Francesca: - Só me resta tentar me agarrar a nós em algum lugar dentro de mim. Francesca: - Você tem que me ajudar.
Robert: - Não nos perca.
Robert: - Não se despeça de nós.
Robert: - Talvez você se sinta dessa forma, talvez não.
Robert: - Talvez seja só por estar aqui dentro.
Robert: - Talvez amanhã, quando eles voltarem você se sinta de outra forma.
Robert: - Você não achou que isso seja possível?
Francesca: - Não sei.
Robert: - Olhe, vou ficar por aqui mais alguns dias.
Robert: - Podemos pensar mais. Não temos de decidir agora.
Francesca: - Robert, não. Não faça isso.
Robert: - Não quero me despedir agora.
Robert: - Não temos que tomar uma decisão.
Robert: - Talvez mude de idéia. Talvez , quando nos encontrarmos, você mude de idéia. Francesca: - Se isso acontecer, você decide porque eu não consigo.
Robert: - Só vou dizer isso uma vez.
Robert: - Nunca disse antes.
Robert: - Essa certeza só ocorre uma vez na vida.
Essa cena é tudo de bom, se um homem me falasse esse tipo de coisa eu ia embora com ele na mesma hora e azar do resto.
Queria muito viver um amor como o de Francesca Johnson e Robert Kincaid.
3 comentários:
ba, eu AMO este filme... demais! tu tens? me empresta? acredito que se ela tivesseido junt com ele o romance deles não teria sido tão forte quanto foi... às vezes as coisas precisam ficar no "e se..." para serem mais gostosas. ah, sei lá... de tão idiota que sou, largaria tudo! sempre faço isso.
Nunca vi! Acredita?
Eu tenho esse filme, uma hora a gente combina de ver, mas aviso, eu sempre choro horrores, hehhhehehe.
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