agosto 26, 2006

Folga


Hoje foi minha quarta folga no trabalho e diferente das outras em que eu ficava jogada no meu sofá-cama vendo TV, nessa baixou a "Maria" e eu arrumei o meu quarto, tirei o pó, passei aspirador e pano no chão, guardei as roupas, que por sinal estava quase todo o meu roupeiro jogado pelo quarto e depois disso me joguei no sofá e fiquei vendo uma tv.
Coisa boa uma folga, descansar, não fazer nada, ficar de pernas para o ar, ver TV, colocar a leitura em dia, namorar,...
Oh, folguinha boa!!!!
Amanhã volto ao trabalho, e sábado é dia de movimentão na livraria, mas o bom é que o tempo passa rápido e quando eu me dou conta já é hora de ir para casa e a semana também passa rapidinho e quando eu vejo já estou de folga, de novo.

agosto 06, 2006

Work


Essa semana foi uma correria só, me senti como o coelho do livro "Alice no País das Maravilhas", - "Oh, meu Deus! Oh, meu Deus! Vou chegar tarde!", isso porque na terça-feira começei meu novo job e como não estava acostumada a acordar cedo, tinha que fazer tudo correndo, mas a culpa era minha, eu acabava ficando um pouquinho mais na cama e quando levantava tinha que fazer tudo praticamente voando.
O trabalho é um pouco puxado, principalmente no sábado, mas tá sendo bem legal, vai parecer insanidade o que foi dizer agora, mas é bom chegar em casa cansada depois de um dia de trabalho.
Eu estava precisando disso, agora me sinto mais feliz, mais dona do meu nariz.
Falando em "Alice no País das Maravilhas", há a seguinte charadinha no livro falada pelo Chapeleiro: " Por que um corvo é parecido com uma escrivaninha?", alguém sabe a resposta??
*
*
*
" Juntos na tarde dourada
Suavemente a deslizar,
Nossos remos, sem destreza,
Dois bracinhos a manejar,
Pequeninas mãos fingem
Nossa direção guiar.
As Três cruéis! Nessa hora,
Sob este sonho de tempo,
Implorarem por histórias
Com o mínimo de alento!
Mas que pode a pobre voz
Contra três línguas sedentas?
Proclama Prima o edito
"Comece!", diz sobranceira.
Mais gentil, Secunda espera:
"Que não contenha asneira!"
Tertia a cada minuto
Detém o conto, faceira.
E de repente o silêncio,
Com os passos da ilusão
Perseguem a criança-sonho
Pelas terras da invenção,
Falando a seres bizarros ...
Uma verdade, outra não.
E assim que a história secava
As fontes da fantasia,
Em vão tentava o cansado
desfazer o que tecia,
"Mais, só depois ..." "É depois!"
Gritavam com alegria.
Forjou-se assim, lentamente,
O País das Maravilhas,
Está pronto, para a casa
Já foi virada a quilha
Pela alegre equipagem
Sob um sol que já não brilha.
Com mão gentil, entre sonhos,
Alice! Guarda este conto
Na memória da infância,
Sob seu místico manto,
Grinalda que um peregrino
Colheu em terras de encanto.
"