"Seu nome é Outono
Sua cor é sangue
Uma artéria subindo a colina
Uma veia ao longo da estrada
Grandes glóbulos nas Aléias
E oh, que banho de tinta
Quando o vento agita a bacia
E derrama a chuva escarlate
Salpica os toucados lá embaixo
Junta as lagoas rútilas
E num turbilhão de rosas
Vai-se embora em rubras rodas"
(Emily Dickinson)
Um comentário:
e que eu esteja envolto no turbilhão do vento nascido da conversa das pétalas, enquanto abandonam o caule, sedentas da viagem alada, planando até ao encontro com a terra, onde a sua morte será o sacrifício para o nascimento do húmus.
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